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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

7 promessas de Ano Novo!

Uma pesquisa indica de 19% das pessoas conseguem manter a promessas de Ano Novo por mais de 12 meses.

1 LIDAR MELHOR COM O ESTRESSE
Quer período mais estressante do que fim de ano? Congestionamentos, compras, inúmeras confraternizações...
Não surpreende, portanto, se a época também for acompanhada de dores de cabeça e fadiga. Esses são alguns dos problemas que o estresse pode gerar, além de dores musculares, ansiedade, angústia e distúrbios no sono. Os riscos não param por aí. Uma pesquisa realizada pelo ISMA-BR com 746 pessoas constatou que o estresse levou quase metade delas ao abuso de álcool e de remédios.
Não se deve, porém, tentar eliminar o estresse, e sim controlá-lo. Isso pode ser feito por meio de técnicas como meditação ou ioga -alguns estudos constataram que o gerenciamento do estresse pode, em poucos meses, ter um efeito positivo sobre algumas doenças.
Um desses trabalhos, realizado na West Virginia University, acompanhou 35 pessoas com altos níveis de estresse que tiveram sessões de meditação e de ioga. Em três meses, o nível de estresse delas caiu pela metade e houve uma queda de 46% nos sintomas médicos.
EXPERIMENTE
Respirar lentamente quando estiver tenso.

2 SAIR DO SEDENTARISMO
Da próxima vez em que você pensar em desligar o despertador para ficar mais tempo na cama, lembre-se: o sedentarismo piora a qualidade do sono. Sem falar nas alterações que ele promove na produção hormonal, no estímulo ao acúmulo de gordura, na diminuição na produção de massa muscular e nos prejuízos para o coração.
Para sair do grupo dos sedentários, de acordo com Ricardo Munir Nahas, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, basta gastar, por semana, 2.000 calorias além das usadas pelo metabolismo basal (para manter as funções normais, como o batimento cardíaco e a respiração) -para uma pessoa de 70 quilos, isso significa andar uma hora por dia. Mas o ideal é fazer também exercícios de resistência muscular e de alongamento.
As melhorias não demoram: no primeiro mês, há maior eficiência cardiovascular e melhor metabolismo do açúcar. E fica mais fácil realizar tarefas como subir escadas. Com treinamento, é possível participar de uma corrida em um ano.
EXPERIMENTE
Fazer exercícios três vezes por semana. Numa freqüência menor, a prática precisa ser muito intensa para ter efeitos.

3 EMAGRECER
Para combater os males que a obesidade pode causar à saúde, não conte os quilos. Conte os centímetros. É a circunferência da cintura, mais do que o IMC (Índice de Massa Corporal), que pode dar informações sobre a vilã dessa história: a gordura visceral.
Presente no abdômen, a gordura visceral gera excesso de ácido graxo, elevando a pressão arterial e aumentando a propensão ao diabetes, além de tornar o sono mais superficial, por meio da apnéia.
A cintura deve ter, no máximo, 88 centímetros para mulheres e 102 para homens, segundo um dos padrões mais difundidos. Para os homens, a má notícia é que eles têm uma tendência maior a acumular gordura visceral, e a boa, que emagrecem mais facilmente.
"Para quem emagrece e perde gordura visceral, a conseqüência é brutal. A pessoa deixa de ter propensão ao diabetes e à hipertensão. Em quem já tem esses problemas, é possível até reverter o quadro", afirma Henrique Suplicy, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Mas nada de perder peso a todo custo. A dieta deve ser balanceada, com pelo menos 400 g de frutas, legumes e verduras por dia. "Isso também reduz muito o risco de várias doenças", afirma Andrea Galante, presidente da Asbran (Associação Brasileira de Nutrição). Além disso, há uma melhora no funcionamento intestinal e a pele, os cabelos e as unhas ficam mais fortes.
EXPERIMENTE
Levar frutas ao sair de casa, para resistir a doces e salgados.

4 PARAR DE FUMAR
De acordo com dados internacionais, apenas 3% das pessoas que tentam largar o cigarro conseguem superar o vício, afirma Jônatas Reichert, presidente da comissão de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Mas é possível melhorar suas chances. Se houver ajuda profissional, esse índice sobe para 10%. Quando o acompanhamento inclui o uso de medicamentos, de 30% a 35% das pessoas conseguem parar.
Tanta dificuldade tem explicação: o simples ato de acender um cigarro envolve aspectos psicológicos, de condicionamento (a rotina) e fisiológicos (a dependência química). Para vencer o vício, portanto, é preciso agir nessas três frentes.
Para as duas primeiras, a recomendação é um acompanhamento cognitivo-comportamental.
Enquanto isso, o mal-estar decorrente da abstinência da nicotina pode ser abrandado com adesivos ou chicletes.
Para quem vencer essa luta, os resultados compensam. Em 30 dias, o olfato e o paladar ficam mais aguçados. No mesmo período, será possível perceber uma melhora na aptidão física. Já os pés e mãos, que ficavam frios devido à ação da nicotina no sistema circulatório, passarão a ficar mais aquecidos.
Dentro de três ou quatro meses, o cheiro corporal típico dos fumantes muda, e o mau hálito diminui. Um processo mais demorado é a perda da coloração amarela entre os dedos, que sumirá quando a pele descamar.
Em um ano, o risco de sofrer um infarto ou um AVC (acidente vascular cerebral) cai cerca de 50%. O risco de ter um infarto praticamente se iguala ao de quem nunca fumou num período de dois anos. O de ter um AVC se equipara ao dos não-fumantes em cinco anos.
Quanto ao risco de câncer de pulmão, ele persiste de 15 a 20 anos. Mas isso não deve ser motivo de desânimo, afinal, quanto antes você parar de fumar, melhor vai chegar a 2027.
EXPERIMENTE
Mudar de ambiente quando a fissura surgir -provavelmente ela foi desencadeada por algum estímulo ali presente e mudar de local vai ajudar. Beber água gelada, assim como mastigar cravinhos, cristais de gengibre e pedaços de gelo também ajudam a tirar a vontade de fumar.

5 SER MAIS ORGANIZADO
Desorganização não é doença -embora seja fonte de dor de cabeça para muitas mães de adolescentes.
Sem organização, contudo, é bem mais difícil incorporar ao dia-a-dia hábitos que podem melhorar a saúde, como se exercitar e comer melhor.
Para ter um maior controle, o primeiro passo é avaliar o contexto atual e ver que aspectos ajudam ou atrapalham a sua meta, afirma Ana Maria Rossi, do ISMA-BR. "Quem quer emagrecer deve ver se a empresa não serve comida gordurosa. Se isso ocorrer, tem que criar uma solução, como trazer a comida de casa", exemplifica.
Em seguida, estabeleça a sua meta da forma mais clara, específica e realista possível. "Escreva tudo o que você acha que será necessário por ordem de prioridade e trace um plano de ação", afirma Laura Bortolai, da empresa de organização doméstica Help Home.
A partir daí, estabeleça prazos -isso mesmo, no plural. É mais fácil encarar a mudança quando ela é "quebrada" em várias etapas. Lembre-se de comemorar cada fase e não desanime se algo sair do previsto. "É preciso saber o que ocorreu e ajustar o plano", diz Rossi.
Como um benefício extra, a organização ajuda a diminuir o estresse. "Sem objetivos nem prazos definidos, os resultados podem ser frustrantes, gerando ansiedade", diz Bortolai.
EXPERIMENTE
Usar de verdade alguma daquelas agendas que você ganhou de brinde.

6 DORMIR MELHOR
Para quem sofre de insônia, não há pesadelo maior que uma noite em claro. Dormir mal gera cansaço, dor de cabeça, dificuldade de concentração e irritabilidade. O mesmo ocorre com quem, embora não tenha problemas para dormir, tem um sono de má qualidade, o que pode decorrer tanto de fatores ambientais (luz, temperatura e ruído) quanto fisiológicos, como a apnéia.
Isso prejudica alguns dos efeitos mais importantes do sono, como o processamento das informações recebidas ao longo do dia e a liberação de substâncias como o hormônio do crescimento, responsável pelo desenvolvimento celular e ligado ao vigor do organismo. Para melhorar a qualidade do seu sono, é preciso descobrir quanto você precisa dormir por dia. Há quem se satisfaça com seis horas e quem necessite de oito -a maior parte da população se encontra entre esses dois limites. O fundamental é saber que quem precisa de oito não pode dormir apenas seis.
Em seguida, estabeleça horários fixos para se deitar e para se levantar. Mudanças na hora de dormir afetam a liberação da melatonina, substância responsável pela indução ao sono.
Quem seguir essa rotina vai perceber as melhoras no primeiro mês, afinal, é durante o sono que o corpo se recupera para o dia seguinte.
"Se a pessoa não sofrer de nenhuma patologia relacionada ao sono, ela vai se sentir, nesse período, mais bem disposta, mais atenta, com uma memória mais aguçada e uma maior capacidade de concentração", afirma Anna Karla Alves Smith, neurologista do Instituto do Sono.
EXPERIMENTE
Evitar, antes de dormir, bebidas com cafeína e atividades físicas, que alteram a liberação de melatonina.

7 PASSAR PROTETOR SOLAR
Aí está mais um cuidado que todo mundo sabe que tem que ter, mas poucos levam a sério, apesar de o câncer de pele ser o de maior incidência no mundo.
O tipo de protetor e a intensidade dos benefícios gerados variam de pessoa para pessoa, conforme a cor da pele e a quantidade de exposição ao sol. Mas todos precisam do produto para evitar os efeitos nocivos dos raios ultravioleta, que são cumulativos.
"É como se o corpo fosse um copo e a luz solar, a água que vai pingando até o copo transbordar. Quem se proteger todos os dias no próximo ano bloqueia esse processo durante o período", compara Jayme de Oliveira Filho, do departamento de cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Mulheres na menopausa têm um motivo a mais para usar o produto: a pele delas tende a perder 1% de colágeno por ano. Como um dos fatores que levam a essa perda é a agressão causada pelos raios ultravioleta, o protetor solar ajuda a minimizar esse problema.
O novo hábito, porém, não é capaz de promover a recuperação de danos já existentes. Isso significa que as manchas causadas pelo sol, por exemplo, não diminuirão se não houver, concomitantemente ao uso do protetor solar, a utilização de produtos específicos para esse fim.
Se, mesmo disposto a adotar esse cuidado, você se descuidar e se expuser ao sol sem proteção, uma medida que pode dar bons efeitos se for adotada em seguida é a aplicação de um hidratante pós-sol. "Ele ajuda a manter a camada lipoproteica da pele e reduz os efeitos lesivos que os raios ultravioleta causam no corpo", afirma Oliveira Filho.
EXPERIMENTE
Ensinar as crianças a usarem o protetor solar sempre. Quando o hábito é adquirido na infância, é mais fácil mantê-lo ao longo da vida.

fonte: Folha de S. Paulo - 21/12/2006

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