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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Crimes na internet

Entre muitas notícias que li hoje escolhi essa para repercutir aqui, acho fundamental coibir os crimes na internet.
Triplicam casos de crimes na internet - Campinas - Correio Popular - 16/02/2009

O número de investigações de crimes na internet realizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo triplicou em 2008 na comparação com o ano anterior. Segundo o procurador Sergio Suiama, membro do Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPF, foram abertos 1.975 processos para apuração de suspeitas de ilegalidades, contra os 620 processos abertos durante todo o ano de 2007, aumento de 318%.

Suiama afirmou que os crimes de pornografia infantil são o foco da maioria das investigações. Esses crimes representam cerca de 75% dos casos apurados pelo MPF.

“É preciso valorizar a prevenção para evitar que nossas crianças se tornem vítimas dos algozes da internet”, alertou a procuradora Adriana Scordamaglia.

Das 91.038 denúncias que Safernet Brasil recebeu em 2008, 63,2% são relativas à pornografia infantil. Segundo o psicólogo Rodrigo Nejm, diretor de prevenção e atendimento da Safernet, 37% dos adolescentes nunca ouviram falar de programas de prevenção aos riscos da internet e dos 49% que conhecem algum programa disseram considerá-lo ineficiente.

A maioria dos pais (64%), de acordo com pesquisa espontânea nacional da Safernet, declarou que reportagens são a melhor forma de prevenção.

Depois da pornografia infantil, quase a totalidade do restante dos crimes investigados pelo MPF é formada pelos chamados crimes de ódio: racismo, preconceito e outros do tipo.

Suiama afirmou que o aumento dos casos de investigações se deve a dois motivos principais. O primeiro motivo é a maior capacidade do MPF em apurar tais ilegalidades; o segundo, a maior colaboração de empresas para com as investigações.

Ainda sobre a colaboração das companhias do setor, a empresa Google foi citada como exemplo por Suiama. Ela, que é mantenedora do site de relacionamento Orkut, acessado por 30 milhões de brasileiros, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPF em julho e, desde então, comprometeu-se em facilitar as investigações e restringir a inserção de conteúdos ilegais.


Quase 90% dos crimes na internet acontecem no Orkut. A ajuda do Google foi muito importante para as investigações”, afirmou Sergio Suiama.

Ivo Correa, um dos representantes do Google no Brasil, ratificou a intenção da companhia em colaborar com o MPF e ressaltou que o número de suspeitas de irregularidades confirmadas ocorridas no site vem caindo desde a assinatura do TAC. (Da Agência Brasil)

Ministério Público lança campanha para bom uso da web
Safernet Brasil promoverá oficinas com 18 mil alunos e 900 professores de escolas públicas e privadas do Brasil sobre riscos na rede mundial
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo firmou um protocolo de cooperação para a realização de campanhas educativas para o uso ético e responsável da rede mundial de computadores. O acordo foi assinado no Dia Mundial da Internet Segura, no dia 10 de fevereiro, por procuradores membros do Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPF e por representantes da organização não-governamental (ONG) Safernet Brasil e da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura.


De acordo com o protocolo, a TV Cultura se compromete a veicular material educativo produzido sob coordenação da Safernet Brasil e do Comitê Gestor da Internet (CGI). O principal foco da ação será a prevenção da pornografia infantil, tema de três de cada quatro investigações de crimes cibernéticos em curso no MPF.

“Muita gente pensa que a prisão e a repressão dos crimes na internet é a solução, mas não é. Precisamos educar as crianças para que elas possam se proteger”, afirmou o procurador Sergio Suiama.

“Ninguém defende a censura, mas todos nós sabemos que crianças e jovens precisam de orientação sobre o que podem e não podem fazer na internet”, complementou a diretora de programação infanto-juvenil da TV Cultura, Âmbar Barros.

O diretor de Prevenção da Safernet Brasil, Rodrigo Nejm, afirmou ainda que a ONG ainda vai realizar oficinas com mais de 18 mil alunos e 900 professores de escolas públicas e privadas de todo País, esclarecendo as crianças e os educadores sobre os riscos existentes na internet. A internet é um espaço público com coisas boas, mas coisas ruins também.

Parte das oficinas realizadas este ano pela Safernet serão baseadas na cartilha SaferDicas, publicada pela entidade. O livreto, além de outras dicas para o bom uso da internet, está disponível para download no endereço www.safernetday.org.br. (Da Agência Brasil)

Fraudes virtuais causam prejuízo de R$ 500 mi ao ano

Polícia Federal fecha acordo com a Caixa para abreviar o tempo de desmantelamento das quadrilhas que agem contra o sistema financeiro

A Polícia Federal fechou acordo com a Caixa Econômica Federal para reforçar o combate a uma das modalidades de crime que mais crescem no País, o das fraudes virtuais. Por ano, esses crimes causam um prejuízo de cerca de R$ 500 milhões ao sistema financeiro, segundo estimativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Cerca de 10% dos golpes atingem a Caixa, que só no ano passado registrou 48 mil casos, uma média de 4 mil ao mês. O programa, piloto, consiste em fortalecer a inteligência e abreviar o tempo de desmantelamento das quadrilhas que, pela estimativa da PF, seriam quase mil atuando em todo o território nacional.

No futuro, o programa deve ser estendido a todo o sistema bancário, inclusive a rede privada, igualmente afetada pelas fraudes virtuais, segundo informou o chefe da unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos, delegado Carlos Eduardo Sobral.

“Integradas por hackers e gênios da informática, as quadrilhas estão cada vez mais sofisticadas, atingem todo o sistema bancário e o Estado precisa dar resposta rápida e eficiente para evitar sua expansão”, disse Sobral. A Caixa foi escolhida para começar o projeto por se tratar de empresa pública federal e já ter parceria com a PF no combate a esse tipo de crime.

Mesmo restrito ao âmbito da Caixa, o combate ao crime bancário virtual já satura a Divisão de Crimes Fazendários, à qual a unidade é vinculada. Dos mais de 180 mil inquéritos ativos na PF, cerca de 130 mil, ou 70% do total, referem-se a crimes da área fazendária. Desses, 55% são fraudes bancárias contra a caixa, o que consome as energias do setor, pessoal e recursos. São Paulo concentrou cerca de 45% dos golpes cibernéticos contra a Caixa no ano passado. Entre janeiro e julho de 2008, o Estado registrou 9.704 denúncias, de um total de 21.632 verificadas no período, sendo 8.223 relativas a cartões clonados e 1.481 relacionadas a fraudes via rede de computadores, pelo sistema internet bank.

A fraude consiste principalmente no roubo de senha, feito geralmente por falsas mensagens de e-mail em nome do banco e outras formas de captura de dados de internautas descuidados. Conforme a PF, 90% dos crimes contra a Caixa são fraudes eletrônicas. Desse total, 46% dos inquéritos referem-se a roubo de senha. A clonagem pode ser feita por chupa-cabras, espécie de carbono colocado no terminal usado por clientes, ou meios mais sofisticados, que incluem a fixação de microcâmeras sobre o teclado de terminais eletrônicos. Na hora que o cliente digita sua senha, os bandidos a copiam revendo a imagem.

As outras unidades da Federação mais atingidas são Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná. As maiores vítimas são correntistas que movimentam grandes contas por mês, mas às vezes quadrilhas não poupam trabalhadores ou pessoas carentes que movimentam programas sociais administrados pela caixa, como seguro desemprego, FGTS e Bolsa-Família. Só no ano passado foram realizadas cinco grandes operações e mais de cem pessoas foram presas.

Mas nem sempre o crime é cometido por quadrilha organizada. O golpe mais extraordinário tem um solitário hacker como autor. É o universitário cearense Cássio Cavalcante, de 20 anos, preso em 2007 na Operação Caçada. Prodígio desde menino, Cássio inventou um programa que lhe permitia acessar contas bancárias sem precisar usar senha. Com isso, ele passou três anos pagando suas despesas pessoais com saques de grandes clientes, sempre em valores pequenos para não despertar suspeita. Desviou R$ 170 mil. Preso, colaborou com a PF e ajudou a montar uma defesa que poupou o sistema de um desastre, caso o programa chegasse às mãos de quadrilhas especializadas. (Da Agência Estado)


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