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sábado, 15 de setembro de 2007

Caso Renan

Saiba como a canalha se defende no caso da indefensável absolvição de Renan Calheiros
Políbio Braga - Notícias

O artigo a seguir é do jornalista Paulo Henrique Amorim, que escreve para o site IG. Amorim já foi de O Globo e Veja. É um competente profissional.

. A análise que fez da votação de ontem no Senado vai publicada porque vale a pena examinar os argumentos do lado que ficou do lado do mal, sem o que não existe contraditório e também não existe democracia.

. A síntese da argumentação do jornalista carioca é a seguinte:
- Renan Calheiros cometeu todos os crimes de que foi acusado, mas devia ter sido absolvido, como foi, porque pelo menos um senador, este da oposição, fez a mesma coisa.

. Claro que o artigo deriva também sobre as motivações que a mídia teve para denunciar Renan Calheiros, no caso porque a mídia 1) é conservadora, 2) representa a elite branca e má de São Paulo e, 3) é atrasadíssima.

. O que interessa mesmo é a questão principal colocada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, porque qualquer estudante de primeiro semestre de qualquer curso de Direito sabe muito bem que o princípio de qualquer julgamento é o entendimento fundamental de que promotores, advogados, jurados e juiz examinam exclusivamente o caso do réu. Nem mesmo nos julgamentos mais prosaicos a ação deixa de ser sobre o caso do réu denunciado.

. Além disto, sabe Amorim e sabe qualquer pessoa de bem, que do ponto de vista jurídico e moral, invocar a torpeza de outro para justificar a sua própria é a pior defesa de um bandido.

LEIA o artigo e entenda por que razão a tropa de choque do governo Lula, do PT e de Renan, usou e abusou de artifícios, negaças, omissões, mistificações, aleivosias, cinismo e todos os malabarismos próprios da delinquência política para defender as suas indefensáveis posições:


Enviado por Ricardo Noblat - 13.9.2007| 9h35m

Renan: A maior derrota da imprensa
Do jornalista Paulo Henrique Amorim no seu blog "Conversa Afiada":

"Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil.

A absolvição de Renan Calheiros é a maior derrota da imprensa brasileira depois da reeleição do Presidente Lula.

A Veja, a Globo, o Estadão, a Folha e O Globo e seus inúmeros e inúteis colunistas jogaram todas as fichas na cassação.

Como ensina o professor Wanderley Guilherme dos Santos, a imprensa brasileira se transformou num partido político.
E jogou tudo contra um político da base de apoio ao Presidente Lula.
Renan Calheiros cometeu todos os crimes que 99,9% dos políticos brasileiros cometem.
Renan Calheiros provavelmente pagou a mulher com quem teve uma filha fora do casamento numa operação idêntica à de outro ex-senador de partido da oposição.
Sobre a operação do ex-senador, a mídia conservadora (e golpista) se cala até hoje.
A mídia conservadora (e golpista) foi atrás de Calheiros também porque ele é nordestino. E a elite branca (e no caso da elite de São Paulo, também separatista) não gosta de ninguém da base aliada do Presidente Lula e muito menos se for nordestino.
Imagine se Renan Calheiros fosse do Piauí...
Renan Calheiros não é um santo. Mas, o Senado mostrou que a mídia conservadora (e golpista) pode enfiar a faca no pescoço do Supremo, mas não enfia a faca no pescoço do Senado.
(E de que adiantou o Supremo deixar os deputados assistirem à sessão ? Nada.)
Se a mídia conservadora (e golpista) tivesse o poder de enfiar a faca no pescoço do Senado, quantas cabeças ficariam em cima do pescoço ?
A mídia conservadora (e golpista) agora vai dizer que Renan Calheiros não tem condições de presidir o Senado.
É porque para a mídia conservadora (e golpista ) só valem os 35 votos a favor da condenação.
O Procon tem a obrigação de interpelar a Veja, a Globo, O Globo, a Folha e o Estadão, que transformaram durante um mês e meio Renan Calheiros num cadáver e enganaram seus consumidores".

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