A "honraria", concedida anualmente pela revista humorística Annals of Improbable Research ("Anais da Pesquisa Improvável"), foi anunciada na quinta-feira numa cerimônia em Cambridge, Massachusetts - sede das prestigiosas universidades Harvard e MIT.
Os ganhadores tinham no máximo um minuto para tentar explicar seu trabalho. Enquanto alguns prêmios claramente tiram sarro da cultura popular, outros se destinam a provocar um debate sobre a ciência, destacando trabalhos que "inicialmente fazem as pessoas rir, e então as fazem pensar", segundo a revista.
" Eles fizeram algo que ninguém nunca havia feito "
Em seu 17º ano, o IgNobel foi entregue por alguns Prêmios Nobel de verdade, como Craig Mello (Medicina, 2006), Dudley Herschbach (Química, 1986), Robert Laughlin (Física, 1998), William Lipscomb (Química, 1976) e Sheldon Glashow (Física, 1979).
Conheça alguns dos vencedores deste ano:
Química - Mayu Yamamoto, do Centro Médico Internacional do Japão, por desenvolver a forma de obter extrato de vanilina (aroma e sabor de baunilha) do esterco de vacas.
- Ela parece afirmar que se as empresas começarem a usar este método ele pode ajudar no aquecimento global, porque parte de todo o estrume de vaca que causa problemas na atmosfera vai começar a ser usada - justificou Abrahams em entrevista.
Lingüística - Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Nuria Sebastián-Galles, da Universidade de Barcelona, por um estudo "comprovando" que ratos às vezes não conseguem distinguir uma pessoa falando japonês de costas de uma pessoa falando holandês de costas.
Prêmio da Paz - Laboratório Wright da Força Aérea dos EUA, em Dayton, Ohio, pela instigante pesquisa que levou ao desenvolvimento de uma arma química, a chamada "bomba gay", que "fará os soldados inimigos se tornarem sexualmente irresistíveis uns aos outros".
Biologia - Johanna E.M.H. van Bronswijk, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven (Holanda), por fazer um censo de ácaros, insetos, aranhas, pseudo-escorpiões, crustáceos, bactérias, algas e até "primos" das samambaias que habitam nossas camas.
Economia - Kuo Cheng Hsieh, de Taichung, Taiwan, por patentear em 2001 um dispositivo que prende ladrões jogando uma rede sobre eles. O inventor, porém, não foi localizado pelos representantes do IgNobel em Taiwan. "Ele sumiu. Alguém nos sugeriu a possibilidade de que talvez o pobre homem tenha ficado preso dentro da sua própria máquina", especulou Abrahams.
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