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"Não tive filhos não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria. Machado de Assis"
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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Leitura do dia.

Deus é brasileiro, mas não sabe onde fica o Pará

Em cerimônia realizada nesta terça-feira (20), no Planalto, Lula repisou a velha máxima segundo a qual “Deus é brasileiro.” Pode ser. Mas, a julgar pelo drama que a polícia da governadora petista Ana Júlia Carepa impôs a uma jovem brasileira, o Todo-Poderoso não sabe onde fica o Pará. Blog do Josias
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Vamos emendar até o Carnaval! "Onde estou? De onde viemos e para onde vamos? O despertar do feriadão mais longo do planeta. Ai, que preguiça. Dava pra emendar até o Natal? E depois a gente emendava até o Carnaval. E depois emendava até a Semana Santa. E aí virava uma emenda provisória!" Zé Simão
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Umberto Eco investiga fascínio exercido pelo feio
Para escritor italiano, feio é sempre o "outro", aquilo que não conhecemos; livro sugere que, hoje, noção foi incorporada à idéia de belo. .... A beleza, afinal, é fácil. Por que o feio nos aterroriza e fascina há tanto tempo? Folha de S.Paulo, clique
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PARA A FOLHA, LULA É MACUNAÍMA

Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil.

. “... Lula é de outra espécie. – um tipo de Macunaíma rendido ao pragmatismo fisiológico e corrupto da política brasileira”. (O grifo do Paulo Henrique Amorim)

. Trecho do artigo “Tolices demofóbicas”, publicado nesta segunda-feira, dia 19, na página dois da Folha, por Fernando de Barros e Silva. (Clique aqui para ler - apenas para assinantes da Folha).

. “Macunaíma”, como se sabe é um clássico da literatura brasileira, de Mario de Andrade, de 1928.

. Quem é Macunaíma, o Lula da Folha ?

. Mario de Andrade o define no subtítulo do romance: “O herói sem nenhum caráter”.

. O que mais se sabe desse personagem, o Macunaíma-Lula, da Folha ?

. Vamos recorrer a outro autor clássico do ensaismo brasileiro, Alfredo Bosi.

. Na “História Concisa da Literatura Brasileira”, Editora Cultrix, São Paulo, 1978, diz Bosi: “Simbolicamente, a figura de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, foi trabalhado como síntese presumido do ‘modo de ser brasileiro’ descrito como luxurioso, ávido, preguiçoso e sonhador ... o ‘herói sem nenhum caráter’ é uma espécie de barro vital, ainda amorfo, a que o prazer e o medo vão mostrando caminhos a seguir, desde o nascimento em plena selva amazônica e as primeiras diabruras glutonas e sensuais, até a chegada a São Paulo moderna em busca do talismã que o gigante Venceslau Pietro Petra havia furtado. Não podendo vencer o estrangeiro por processos normais, Macunaíma apela para a macumba: depois de comer cobra consegue derrotá-lo ... Há transformações cômicas, nascidas da agressividade do instinto contra a técnica: Macunaíma transforma um inglês da cidade no London Bank e toda São Paulo em um imenso bicho-preguiça de pedra.” (Pág. 396)

. Vamos passear agora pela maravilhosa “História da Literatura Brasileira”, de Luciana Stegagno-Picchio, Editora Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1997.

. Quem é Macunaíma? Responde a professora Stegagno-Picchio: “Herói sem caráter, índio-negro e depois branco com olhos azuis, preguiçoso, licencioso, cruel, coração-mole, ávido de dinheiro, malicioso, desleal, capaz de qualquer ardil e coragem ... em busca constante de seu graal individual ...” (Pág. 489).

. Este Máximas e Mínimas é a modesta contribuição do Conversa Afiada ao Dia Nacional Contra o Racismo.

Conversa afiada.

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