Olha que bacana isso: "Nada mais infantil do que chamar o outro de feio".
O Maestro John Neschling perdeu a ação de danos morais que moveu contra o crítico Marcus Góes. Neschling acusava Góes de mover uma campanha difamatória e injuriosa contra ele, por ter postado críticas num site na internet. O juiz decidiu que ele não tem razão e que deve agora pagar os honorários advocatícios da causa, estipulados em R$ 2.000,00.
Veja as considerações do Juiz na sentença:
"Chamar alguém de feio, chato, caipira, pode ser considerado ato ilícito e, por conseguinte, sujeitar o agressor a uma compensação pecuniária a favor da vítima?", pergunta o juiz.
De acordo com a tese do juiz Compasso, as provocações foram "pueris, sem maior potencial ofensivo". Chamar alguém de feio não é um "ato ilícito capaz de causar dano moral", afirma o juiz.
"Nada mais infantil do que chamar o outro de chato, feio, implicar com o nome, ou coisas do gênero."
"Ao dizer, por exemplo, que o autor é feio, é nítido que o réu está apenas expressando sua opinião", acrescenta o juiz. "Esta atitude simples, por sua própria natureza, não fornece elementos para que uma outra pessoa se convença da suposta feiúra do destinatário das declarações."
Adorei isso! Ah, os advogados de Neschling anunciaram que ele deve recorrer da decisão, minha nossa! Além de feio o cara é muito chato.
Conte-me tudo...
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Cada cabeça uma sentença
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