Conte-me tudo...

Escreva para mim Lilica

Translate This Blog

"Não tive filhos não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria. Machado de Assis"
"Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito." Clarice Lispector.
"Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!" Luiz Fernando Veríssimo .

quarta-feira, 7 de maio de 2008

caso Dorothy



Acusado de ser o mandante da morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi absolvido pelo conselho de sentença durante o segundo julgamento a que foi submetido. A decisão revoltou as famílias da vítima e entidades de direitos humanos presentes no salão do júri. O promotor Edson Souza disse que pretende recorrer da decisão. Os jurados entenderam que não havia provas suficientes para condenar o fazendeiro e ele será solto. No mesmo julgamento, que durou dois dias, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado.

Veja Também:

Promotor vai recorrer da absolvição no caso Dorothy Stang

Absolvição de acusado deve ser corrigida, diz OAB

Júri absolve fazendeiro acusado de mandar matar Dorothy

Entenda o caso da missionária Dorothy Stang especial

Acusado de assassinar Dorothy Stang se contradiz ao depor

Fonte: Agência Estado


O Ministério Público Federal no Pará divulgou há pouco nota oficial em que considera "um verdadeiro prêmio à impunidade" a absolvição do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura.
Leia abaixo.

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará vem a público externar sua indignação contra a absolvição do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura da acusação de ter sido o mandante do assassinato da irmã Dorothy Stang.

Além de contrária às provas nos autos, a decisão - um verdadeiro prêmio à impunidade - é preocupante porque contribui para o acirramento da violência no campo.

Assim, entendemos que é fundamental e urgente o fortalecimento dos sistemas de segurança pública federal e estadual nas regiões de conflitos fundiários no Pará. Caso isso não ocorra, o MPF teme pela concretização das ameaças de morte a trabalhadores rurais, índios, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, defensores dos direitos humanos e religiosos que atuam no interior do Estado na defesa das minorias.

Por fim, é preciso lembrar que Vitalmiro Bastos de Moura responde à Justiça Federal por crimes ambientais e por manutenção de trabalhadores em condições análogas às de escravos.
fonte: Espaço Aberto

Álbum da Lilica - Fotos publicadas aqui

Arquivo do blog

Seguidores

Minhas visitas e meus contatos