Escrevi isso a muito tempo atrás, você lembra?
Passada a euforia do reencontro depois de tanto tempo e toda onda de sentimentos e sentidos aguçados no inicio, estamos como antes, continuamos nos conhecendo tão pouco. Percebo que nesse mundo "blog" em que abriga seus sentimentos e que discute sempre com muito entusiasmo entre os freqüentadores, diante de um antigo e desafiador dilema: a eterna e humana procura pelo amor. Entre o virtual, o presencial e o avanço tecnológico é a visível angustia travada : o amor.
Nossa existência sobre a terra pode ser resumida nessa procura, mesmo entre a busca pela sabedoria, dinheiro , não importa, na verdade é o amor o objetivo final.
Por outro lado, todos esses avanços tecnológicos, que ironicamente, nos juntou novamente, afastam-me ainda mais de você. Mascarado em vida aparentemente prática, a tendência de continuar perdendo cada vez mais o contato direto intriga-me, uma espécie de anestesia social sem o tato, o olfato e paladar; Nesse mundo não vejo também a felicidade, filha dileta do amor, algo mágico que se multiplica ao ser dividido. Afinal, que graça pode haver em conquistarmos algo sem poder comemorá-lo com os nossos, queridos e próximos.
Por fim, não adianta sair procurando cegamente pelo amor presencial ou virtual, pois ele já existe dentro da gente. O que acontece é que geralmente está apenas dormindo, sedado e inerte pelas tantas barreiras que ao longo da nossa existência construímos contra ele. Nosso amor hiberna meu querido, esperando a primavera para despertar e realizar.
Nossa existência sobre a terra pode ser resumida nessa procura, mesmo entre a busca pela sabedoria, dinheiro , não importa, na verdade é o amor o objetivo final.
Por outro lado, todos esses avanços tecnológicos, que ironicamente, nos juntou novamente, afastam-me ainda mais de você. Mascarado em vida aparentemente prática, a tendência de continuar perdendo cada vez mais o contato direto intriga-me, uma espécie de anestesia social sem o tato, o olfato e paladar; Nesse mundo não vejo também a felicidade, filha dileta do amor, algo mágico que se multiplica ao ser dividido. Afinal, que graça pode haver em conquistarmos algo sem poder comemorá-lo com os nossos, queridos e próximos.
Por fim, não adianta sair procurando cegamente pelo amor presencial ou virtual, pois ele já existe dentro da gente. O que acontece é que geralmente está apenas dormindo, sedado e inerte pelas tantas barreiras que ao longo da nossa existência construímos contra ele. Nosso amor hiberna meu querido, esperando a primavera para despertar e realizar.
Um comentário:
28 / 06 / 2005
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