Enquanto toda imprensa debate sobre a eficiência da polícia e a ética do jornalismo sobre a cobertura do seqüestro de Santo André, fico muito preocupada com a banalidade da vida da mulher e nossa segurança, o ex-namorado magoado considera o fato de ser desprezado motivo suficiente para matar.
Na entrevista coletiva o Coronel Félix disse:
"A amiga contou que durante as brigas ele batia na ex-namorada", disse o coronel Eduardo José Félix. A ex-namorada não parecia se abater com as agressões, que envolviam chutes e tapas, e discutia com Lindemberg e "até o provocava", contou o coronel reproduzindo depoimento da amiga da garota.
Outra:
“O resultado ruim dessa ocorrência não foi produzido pela ação do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). Como se tratava de um rapaz de 22 anos que estava sofrendo de uma decepção amorosa por uma adolescente de 15 anos, a política foi a preservação da vida e a negociação”.
O que dá para entender dessa declaração? Para o coronel o rapaz podia bater na garota e ameaçá-la de morte porque tratava-se de ciúmes, ele não era bandido na visão do coronel.
Infelizmente não é só o Coronel que tem essa interpretação, outro exemplo que a violência contra mulher é banalizado pelas autoridade foi o entendimento de alguns Juízes que consideram agressão de ex-namorado não configura violência doméstica e não pode ser aplicado a Lei Maria da Penha.
Postado por Nuriyah do blog "Até a página 2"
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domingo, 19 de outubro de 2008
Violência contra mulher
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