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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Celular ou algemas eletrônicas?




Todo dia é sempre igual

Pesquisadores da Northeastern University, em Boston, que rastrearam 100 mil pessoas usando os sinais de seus telefones celulares confirmaram que a maioria dos seres humanos são criaturas de hábito.

A maior parte de nós vai ao trabalho, escola e volta para casa em padrões surpreendentemente previsíveis. Mas a informação, longe de ser redundante, ajudará os pesquisadores no planejamento urbano e na preparação para emergências. O estudo foi publicado na revista científica Nature .

O estudo concluiu que a maioria das pessoas nunca fica a mais de 32 quilômetros da própria casa. Os autores do trabalho não informaram onde vivem as 100 mil pessoas monitoradas, mas utilizaram dados de uma empresa de telefonia celular de um país industrializado da Europa. A pesquisa não pode ser feita nos EUA, onde as leis só permitem monitorar pessoas por celular se elas consentirem com o rastreamento.

"Trata-se de um novo passo para a ciência", defende Albert-Lazlo Barabasi, co-autor do estudo.

"Pela primeira vez tivemos a chance de acompanhar alguns aspectos do comportamento humano". A Privacy Rights Clearinghouse, entidade de defesa do consumidor da Califórnia, critica o fato do estudo ter sido feito sem o consentimento das pessoas monitoradas.

fonte: Diário do Comércio, 06/06/2008

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Caligrafia, o retorno

Escreva uma mensagem no papel. Depois, circule o nome do destinatário para o qual você deseja enviar o e-mail. Se a caneta com a qual você estiver escrevendo for a D:Scribe (foto), é só esperar a confirmação do envio da mensagem no display da caneta.
A caneta é uma invenção do designer Reuben Png e está concorrendo ao Australian International Design Awards - um concurso de design estudantil na Austrália.
Uma vez que a mensagem é enviada, um aviso aparece na tela de OLEDs. Além disso, a caneta grava tudo o que você escreve e esses conteúdos podem ser acessados num computador.

Ecologicamente correto

Não gosto de pingentes, enfeites e outros badulaques para celular, mas esse tem uma função além de decorativa. Isso mesmo: não basta enfeitar o telefone, precisa ter funcionalidade.

Olha que ótima idéia! Além de pingente para celular é também um carregador para celular usando a energia solar.

A célula solar pode ser recarregada até 500 vezes e pode servir como bateria extra por meio de um adaptador para corrente alternada, com autonomia de 3 horas.

Adorei.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Tudo muito mUderno...

Já se foi o tempo em que todo carro tinha um guia de ruas. Os sites com mapas e informações sobre trânsito se popularizaram e ganharam versões para telefone celular. Mais do que traçar rotas entre um ponto e outro, hoje eles se tornaram guias com informações sobre bares, restaurantes e hotéis.

É o que fazem sites como Apontador , Maplink, Live Maps , Google Maps e Terra Mapas . Vale consultá-los antes de imprimir informações locais, já que alguns não fornecem mapas de todos os países do mundo. O Google Maps, por exemplo, tem mapas do Brasil e dos Estados Unidos, mas não da Argentina.

No endereço www.google.com.br/gmm (acessado diretamente do telefone), é possível baixar uma versão móvel, que dá coordenadas de rotas, tem buscador e mapas interativos. O interessante é que o programa utiliza a rede das operadoras de celular para calcular a posição do usuário, sem necessitar de um módulo GPS adicional. Em tempo: é preciso ter plano de dados para usar esse programa sem tomar um susto com a conta do mês seguinte.

E, em roaming internacional, compensa comprar um chip (SIM card) GSM pré-pago para que as ligações sejam cobradas em moeda local. O Google Maps para celular é compatível com aparelhos que têm Java (J2ME) ativado.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

CELULAR E IPOD

O Estado de São Paulo
12 de nov. 2006


A tecnologia que nos isola
Thomas L. Friedman *


Cheguei numa noite dessas ao Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e fui recebido por um motorista enviado por um amigo. O motorista segurava uma placa com meu nome, mas, ao me aproximar, notei que ele falava sozinho animadamente. Quando cheguei mais perto, percebi que ele levava um daqueles telefones sem fio preso à orelha e estava absorto na conversa. Apontei para mim mesmo como a pessoa que ele deveria receber. Ele acenou com a cabeça e continuou conversando com seu interlocutor.

Quando minha bagagem chegou, peguei-a da esteira; ele apontou para a saída, sem parar de falar, e o acompanhei. Quando entramos no carro, perguntei: 'Você sabe qual é o meu hotel?' Ele respondeu: 'Não.' Mostrei-lhe o endereço e ele voltou a falar ao telefone.

Depois que o carro começou a andar, percebi que havia um filme em exibição na tela do painel, que normalmente exibe o mapa GPS. Notei isso porque, entre seu falatório ao telefone e o filme, mal podia me concentrar. Ai de mim - eu estava no banco de trás tentando terminar um artigo em meu laptop. Depois de escrever tudo o que pude, peguei meu iPod e escutei um álbum de Stevie Nicks, enquanto ele continuou falando, dirigindo e assistindo ao filme.

Ao chegar ao meu hotel, refleti sobre nossa viagem: o motorista e eu estivéramos juntos por uma hora, fazendo, ao todo, seis coisas diferentes. Ele dirigiu, falou ao telefone e assistiu a um vídeo. Eu peguei carona, trabalhei em meu laptop e ouvi meu iPod. Só não fizemos uma coisa: falar um com o outro.

Uma pena. Ele devia ter muito a me dizer. Quando contei tudo isso a meu amigo Alain Frachon, um editor do Le Monde, ele gracejou: 'Aposto que a era dos correspondentes estrangeiros citando motoristas de táxi acabou. O motorista de táxi está muito ocupado para nos dar uma declaração!' Alain está certo. Vocês conhecem a velha história: 'Como meu motorista de táxi parisiense me disse sobre as eleições francesas...' Bem, podem esquecer essas colunas que começavam assim. Meu motorista estava ocupado demais para dizer oi, mais ainda para opinar sobre política.

Conto essa história porque ilustra algo que venho sentindo cada vez mais ultimamente - que a tecnologia nos divide tanto quanto nos une.

Sim, a tecnologia pode fazer o distante parecer próximo. Mas também pode fazer o que está perto parecer muito distante. Pelo que sei, meu motorista estava falando com os pais. Que maravilha! Mas isso significou a total ausência de diálogo entre nós dois. E estávamos a meio metro um do outro.

Quando relatei o acontecimento a Linda Stone, a tecnóloga que batizou a doença da era da internet de 'atenção parcial contínua' - duas pessoas fazendo seis coisas e dando atenção apenas parcial uma à outra -, ela observou: 'Somos tão acessíveis que chegamos a nos tornar inacessíveis.'

Não conseguimos encontrar o botão de 'desliga' em nossos aparelhos e em nós mesmos. Queremos usar um iPod não apenas para ouvir nossas músicas, mas também para bloquear o resto do mundo e nos proteger de todo aquele ruído. Estamos em todo lugar - menos no lugar onde realmente estamos fisicamente.

CELULAR E IPOD

Há um mês, estive em São Francisco e saí para uma caminhada. Estava parado num cruzamento com sinal, esperando para atravessar a rua, quando um homem praticando corrida e usando seu iPod apareceu a meu lado. Assim que o sinal abriu, ele disparou pela faixa de pedestres. Mas uma mulher num carro - cruzando um sinal amarelo - quase o atropelou antes de brecar.
A mulher segurava um telefone celular na orelha direita e dirigia com a mão esquerda. Pensei comigo que acabara de testemunhar a primeira notícia local pós-moderna e vislumbrei a chamada: 'Uma mulher dirigindo seu carro enquanto falava ao telefone celular atropelou um homem correndo pela rua enquanto ouvia seu iPod. Ver página 6.' Certo, eu adoro ter muitos contatos e conectividade, mas, quando tantas pessoas que conhecemos - e muitas mais que não conhecemos - podem fazer contato conosco por e-mail ou celular, sinto-me esmagado nesta era da interrupção. Eu era muito mais dinâmico quando só podia fazer uma coisa de cada vez. Sei que não estou sozinho.

Há poucas semanas, eu tentava encontrar meu amigo Yaron Ezrahi em Jerusalém. Ligava para seu celular e não obtinha resposta. Acabei por encontrá-lo em casa. 'Yaron, o que há de errado com seu telefone celular?', perguntei.

'Foi roubado há alguns meses', respondeu ele, acrescentando que decidira não adquirir outro, pois os toques das chamadas do aparelho atrapalhavam constantemente sua concentração. 'Desde então, a primeira coisa que faço de manhã é agradecer ao ladrão e desejar-lhe vida longa.'


* Thomas L. Friedman, do The New York Times, Paris


quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A era que consolidou a globalização

PARIS, 4 de outubro de 2007 - Cinqüenta anos depois do lançamento do Sputnik, o homem se apropriou do espaço e utiliza, em muitas de suas atividades cotidianas, as aplicações oferecidas pelos satélites. No dia-a-dia, o homem do século XXI se serve de todo tipo de utilidades inventadas para a tecnologia espacial, quer seja em comunicações (telefonia, televisão), transportes (localizador GPS), trabalho (informática, internet) ou medicina (desfibriladores cardíacos). Telecomunicações Os novos materiais e tecnologias "necessárias para nossos programas espaciais (...) oferecem um incrível fundo, que pode ser utilizado na aplicação de soluções novas e inteligentes aos problemas que se apresentam na Terra, e que melhoram nossa vida cotidiana", destaca Frank Salzgeber, diretor da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês). Para Marc Pircher, diretor do Centro Espacial de Toulouse, França, "as aplicações mais difundidas são as telecomunicações", a telefonia, a televisão e a transmissão de dados, principalmente. Meteorologia Outras aplicações de amplo uso são as empregadas na meteorologia, muito importante para a economia (turismo, transportes, obras públicas), assim como na navegação e na localização geográfica (GPS, operações de resgate). "Tratam-se de aplicações que revolucionam nosso comportamento", aponta Marc Pircher. No entanto, observa o especialista, "foram depositadas muitas esperanças na microgravidade", com a fabricação no espaço de cristais para o setor farmacêutico ou a produção de semicondutores, mas "elas não se materializaram". Estações orbitais Os avanços obtidos nas estações espaciais - a antiga MIR e a atual Estação Espacial Internacional (ISS) - são muito científicos e precisos, e os benefícios para o grande público ou para o setor industrial são muito limitados", disse Marc Pircher. As pesquisas seguem de qualquer modo, com a remessa de experimentos a bordo de cápsulas espaciais automáticas Photon, ou na ISS, que em breve contará com laboratórios espaciais norte-americano, europeu, russo e japonês. Mas os trabalhos de construção da ISS são amplos, e vários especialistas põem em dúvida o interesse das pesquisas que podem ser executadas nos novos laboratórios. Os subprodutos da corrida espacial acabaram também consolidando a globalização e encontraram ampla utilização até mesmo em prosaicos utensílios domésticos, como as panelas com teflon. (AFP - Gazeta Mercantil)

Quanto a mim, ainda espero ansiosa o teletransporte....

domingo, 30 de setembro de 2007

Lateralus - fantastic hubble imagery

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Álbum da Lilica - Fotos publicadas aqui

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