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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Coisas que não entendo bem...

Assisti outro dia o programa de entrevistas do Lobão, bem feito para mim, claro. O entrevistado era o Laerte, cartunista da Folha,e só por isso parei com o controle remoto, peguei a conversa no meio, o estranho é que o Laerte estava "montado", com as unhas pintadas e tal. Quem souber explicar o que foi aquilo conte-me, não entendi.


sábado, 31 de outubro de 2009

Desculpa, estou confusa...

Muito bom! O Xico Sá traduz com bom humor as mudanças de comportamento que vivemos. Adoro ler você Xico, mas estou confusa, você seca muito meu time, sabe como é... Não é tua culpa eu torcer para o Palmeiras... Você, claro, é melhor do que eu....

QUANDO ELAS DIZEM ESTOU CONFUSA...

Xico Sá

Amigos machos, amigas fêmeas, como berram nas suas manchetes as revistas de modas & modinhas, o homem é mesmo a nova mulher e vice-versa.


O que impressiona o cronista não é nem o troca-troca de sexos, tampouco a confusão dos gêneros e suas modernidades. O que mais chama a atenção é o discurso amoroso de mãos trocadas: cada vez mais a mulher fala como homem e o homem, por seu modo, cada vez mais afina a voz e choraminga como uma mulher leitora de romances do tipo Sabrina, saca?


Óbvio que resguardamos, nessas pás-viradas todas, os cafundós à prova de redemoinhos nos costumes e outras acontecências ditas civilizatórias, como nos sertões profundos, por exemplo, onde homem continua sendo homem, mulher segue mulher e é dito homossexual apenas a passiva criatura, jamais a que faz o agrado de fato e de direito no fiofó do seu semelhante.


Mas paremos nosso jegue metafísico por aqui, na questão dos discursos. Sim, a apropriação da fala desculposa e masculina por parte das mulheres, já notaram? Não chega a ser bem um plágio histórico, mas é uma beleza, quase, quase!


E nos interessa sobretudo a enganação-mor, o clássico dos clássicos da nossa principal mentira. Aquela usada desde priscas eras, lembra?


Então dois pontos para acochambrar os parafusos da memória: “Estou confuso, não é culpa sua, você é ótima, mas acho que não vou lhe fazer bem nesse momento, bla-bla-bla-bla”.


Haja enganação, nove horas, truque, fraude...


Já ouviram esse fragmento do discurso nada amoroso, né?


Pra completar: “Você merece algo melhor!!!”


Repito, era um clássico das desculpas dos machos. A nossa maior falta de vergonha na cara.


Agora ouvimos a mesma ladainha da boca das moças, que onda!


Já faz tempo que essa desculpa _ “ESTOU CONFUSA...”_ só sai da boca delas.


Não faz mal, quantas vezes não usamos do mesmo artifício, da mesma falta de argumento, tá legal, eu aceito o fingimento...


Mas por favor, crias das nossas costelas, devolvam o meu caô, o meu 171, o meu agá, a minha enganação-mor, a minha forma de me livrar mais fácil e, de preferência, de forma indolor.


Encanta-me o avanço das mulheres em todos os campos e engrenagens pesadas, rebimbocas & parafusetas, só é desnecessário o quase plágio dos nossos discursos, ora, ora. Vocês não carecem disso, vocês são mais sofisticadas, mais inteligentes, mais lindas e labirínticas.


“Estou confusa...”
(Me veio até, do sótão do cocoruto, a velha imagem de Didi Mocó no seu clássico “Estou cafuso, estou cafuso!”)


Estou confuso. Isso era apenas coisa de macho frouxo, não de elegantes mademoiselles. Tudo bem que vocês, belas raparigas, avancem em tudo, mas não careciam furtar logo o pior dos nossos defeitos.


Somente nesta última semana, deparei-me com quatro amigos sorumbáticos e macambúzios. Todos vítimas do “eu estou confusa, não é culpa sua etc...”


Devolvam o nosso discurso picareta, façam-me favor!


Nosso 171 exclusivo de volta!
Sim, outro clássico, o “não é nada disso que vocês estão pensando”, já mudou de boca também faz tempo. Agora derrete o batom e o gloss das lindas filhas de Eva.


É, amigos, toda vez que ouço um diplomático “estou confusa” saco logo meu velho serrote de galhas e chifres para poder, ao menos, entrar, humildemente, na porta de casa.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Estou preocupada com o Oscar....

Imagine só, a Globo decidiu não transmitir a cerimônia do Oscar, que este ano cai no domingo de Carnaval. :-((

Gosto de ver o Oscar ao vivo, mas a poderosa não deixa (snif), tudo bem que domingo de Carnaval não ia rolar mesmo...

E por falar em Carnaval, veja os post antigos:
Carnaval: MAchinhas

Pierrot e Alerquim

Quesito: Enredo

sábado, 31 de janeiro de 2009

Cuidado para não pegar o tapoé



A amiga do Xico nos explica a terminologia adotada no folclore baladeiro Homem-tupperware: homem noturno e boêmio que não economiza nos tragos e, invariavelmente, retorna para o rancho sem condições técnicas para a conjunção carnal ou qualquer abofelamento que possa se chamar de sexo, "trata-se do sujeito que a gente guarda no final da noite para comer na manhã seguinte."

Desde que seja respeitado no seu intocável estado de porre, o sujeito que se guarda como a um bom fiambre no tupperware, reforça a amiga, é um homem quase perfeito: apaga assim que deita na cama, portanto não corre o risco de desfiar besteiras ou tecer falsas promessas.

Cuidado meninas, se sairem com a intenção de levar um desses para casa não bebam ou poderão despertar com um homem-tapoé.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Os mano(?) não perde(?) o churra....

Quequeissoooooooooooo?
Mesmo na Enchente...
Calamidade pública...
Leptospirose...

Os mano e o churra
Onde será? ABC, São Paulo?





Recebi via e-mail da Celita.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Mulher não trai, vinga-se

Já publiquei sobre o tema....

BLOG - NÃO SAIA COM ELE

DETALHES - Feito por mulheres e inspirado no norte-americano 'Don't Date with Him' (dontdatewithhim.com), o 'Não Saia com Ele' coloca, a cada post, o perfil de um homem considerado cafajeste: com o seu Orkut, e-mail, e por aí vai. Queima-filme total!




prestem atenção...

Você, homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente,"liberal" de sua mulher,namorada etc... Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais "corneado". Saiba de uma coisa... Esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça - ou então - assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma "mulher moderna"

A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" Pude constatar o pior.

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:

Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura.

Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios".

Ela com dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo...

Bem...

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30 aos 38 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...

- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é?

- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres

- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS comedor" do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA

- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar de lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...
senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência".

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe(falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"...

Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!! Quem não se dedica, se complica."

Como diz uma amiga: MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA.


Recebi o texto acima por e-mail dando créditos ao Jabor, mas não consegui certificar isso, assim quem conhecer o autor avise para Lilica e o crédito será atribuído devidamente.




terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sem comparações...

Um dia, a rosa encontrou a couve-flor e disse:
Que petulância te chamarem de flor!
Veja sua pele áspera e a minha lisa e sedosa..
Seu cheiro desagradável e meu perfumado sensual e envolvente.
Veja seu corpo grosseiro! E o meu delicado e elegante...
Eu, sim, sou uma flor!

E a couve-flor respondeu:
Hellooowww! Querida, de que adianta ser tão linda se ninguém te come!!!


sábado, 10 de janeiro de 2009

Como você reage a traição?

Comportamento estranho podemos ter quando descobrimos uma traição... pelo noticiário dessa semana deu para ter ideia que o traído pode cometer desatinos...

Você leu?

A BBC publicou o caso da Australiana acusada de ter ateado fogo na casa e ter matado o marido queimado depois de saber que ele a traia, a justificativa foi ótima: "Eu só queria queimar o pênis dele porque ele pertence a mim e a ninguém mais, eu não queria que isto tivesse acontecido." Saiba mais clique.

Nos EUA, um médico decidiu pedir de volta o rim que doou à ex-mulher após terminar seu casamento porque ela se apaixonou por outro homem. Ele quer ou o órgão ou uma indenização de US$ 1,5 milhão. Veja o Vídeo da Globo. Clique

E você meu caro, conte-me o que você faria.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Christmas Parties

Sua empresa faz festa de Natal? Arcano9

No mundo das grandes empresas, corporações, multinacionais, ou seja lá o que for do mundo capitalista londrino, o fim de ano é sinônimo de vergonha. A tradição das Christmas Parties nas firmas não sei desde quando existe, provavelmente desde os tempos da Revolução Industrial. Dá para imaginar na Era Vitoriana aquele bando de homens extremamente formais, vestindo suas cartolas e fraques, enfiando sonoramente o pé na jaca e dando uns amassos na gostosa colega de trabalho, para dois dias depois, com a cabeça menos latejante de tanto gim, vir como um cachorrinho pedir perdão com um cerimonial abaixar de cabeça frente à dama. A mesma cultura que venera a distância, a formalidade e a superficialidade (desagradáveis filosofias às quais lamentavelmente eu, no exílio, sou obrigado a confessar ter aderido à força em 3,5 anos de Britannia) venera e abençoa os sonoros pés na jaca. Cansei de ver britânicos no metrô, meia-noite de sexta-feira ou sábado, bêbados, fazendo coisas absolutamente horrendas. Uma amiga minha foi ao limite ao testemunhar um sujeito defecando em pleno corredor de acesso à Central Line na estação Bond Street. O honrado cidadão, que claramente não era um mendigo mas sim um representante da classe média londrina, com o rosto contraído de gargalhadas e fétidos odores. No dia seguinte, é assim: na dor de cabeça, liga um amigo. Risadas. "Você não acredita o que eu fiz ontem à noite, mate..." Há também aqueles que se orgulham de perder o celular durante a noitada, ou de acordar na sarjeta, e que guardam essas lembranças como troféus imaginários no armário de bebidas de suas mentes.

Alguns números são sempre bons: uma pesquisa (o assunto é tão importante que foi objeto de pesquisas) feita pela Momentum Financial Services concluiu que aproximadamente 2,3 milhões de pessoas no Reino Unido vão fazer algo embaraçoso na festa de Natal da firma neste ano. Das 1200 pessoas que responderam à pesquisa, 44% disseram que dançaram "de maneira imprópria" na festa do ano passado; cerca de 30% deram um amasso no(a) colega de trabalho, 22% disseram, com todas as letras, para o chefe enfiar naquele lugar o salário sem aumento deste ano, e por aí vai. Outra pesquisa, conduzida pela Royal Society for Prevention of Accidents, indica que as festas desse tipo vão representar um gasto de 110 milhões de libras às empresas neste final de ano. O prejuízo é maior se levarmos em conta que 1 em cada 5 funcionários festeiros vai tirar 3 ou mais dias de folga depois da orgia para se recuperar. Alguns deles vão se recuperar não só da bebedeira, mas de cortes profundos na bunda e nos genitais, já que aqui existe o hábito idiota de alguns funcionários de, durante a festa no próprio ambiente de trabalho, tirar xerox de seus traseiros, sentando no vidro da máquina de fotocópias. Se você for pesado demais, pode se dar mal.

O aspecto mais triste dessa história em princípio engraçada é que há aquela pilha de pessoas que vive, dorme e acorda nos prédios das grandes corporações e que, no final de ano, se obriga a passar mais algumas horas na companhia de seus odiosos vizinhos de cubículo por se sentirem pressionados a isso. Um outro levantamento, feito há dois anos pela Office Angels Recruitment, indica que, de 10 funcionarios, 6 consideram que faltar à festa pode colocar em risco suas chances de crescer dentro da empresa. Então, eles vão. Festa divertida, bebida pra caramba, paga pelo chefe, velhas piadas e velhas caras que você não aguenta mais ver, mulheres feias dançando em cima das mesas, fazendo topless e depois vomitando em sua cabeça, gente aliviando seus intestinos no meio do corredor... Há também o oposto: quando você está louco por uma colega de trabalho que sabidamente não tem a minima atração por você, embora seja solteira e viva reclamando em voz alta que está infeliz sozinha e que precisa de um homem de verdade. Aí você se arruma todo, vai à festa, e ela está lá. Conversa vai, conversa vem, e ela não se digna nem a fazer uma boa ação de Natal! Nem a um pilequinho descontrolado inconseqüente. E vai para casa sem ter ficado com ninguém, reclamando com você ― que nessa altura do campeonato virou o seu melhor amigo e confidente ― que não consegue encontrar um homem de verdade e que está infeliz sozinha. Dois dias depois, circula o boato pelo escritório de que você é gay e você sabe bem o porquê.

E não adianta nem você usar e abusar das piadas de duplo sentido, ou dar uma de safadinho inocente, como às vezes, aí no Brasil, até pode agradar. Você sabe que os americanos e britânicos adoram o tema assédio sexual, e muitas vezes (que me perdoem as mulheres) o que se chama "assédio sexual" por aqui é uma desculpa para mulheres com complexo de inferioridade no ambiente de trabalho castrarem as já difíceis, e cada vez mais escassas, tentativas de aproximação entre homem e mulher da forma tradicional. Onde está a fronteira entre o exagero criminoso e o romance? Acho que ninguém sabe. Que mundo é esse em que as pessoas cada vez mais têm que recorrer à internet para ter uma namorada? Que ironia quando você acaba saindo para um blind date com a secretária de seu chefe, sem saber até encontrar com ela num bar (que ela é a secretária de seu chefe)... Veja o caso do professor Laurence Goldstein, diretor do departamento de filosofia da Universidade do País de Gales, Swansea. Ele ganhava um salário de 50 mil libras e cometeu o erro de ir a uma festa de fim de ano com outros funcionários em 1999. Durante a festa, começou a contar piadas que, para algumas das funcionárias, pareceram de mau gosto. Resultado: as sexy jokes de Goldstein levaram as mulheres a formalizar uma reclamação junto à reitoria, que abriu um inquérito e, alguns meses depois, o professor de 53 anos foi forçado a se demitir. Cuidado, leitores, não façam como Goldstein: em vez de contar piadas sobre loiras ou com algum teor sexual na próxima festa na empresa, opte por piadas sobre judeus.

Por tudo isso, eu não estou indo à festa de Natal do meu trabalho neste ano. Já tenho tudo planejado: duas garrafas de Chardonnay, quatro fitas de video com episódios que eu nunca vi da série Jornada nas Estrelas Voyager, tortilhas mexicanas e pimentões multicoloridos para minhas fajitas e um edredom quentinho. Tresmalhar-me-ei nas estrelas imaginárias da telinha, para longe da fria névoa do inverno. Quanto às Christmas Parties, uma sugestão: por que não acabar com todas elas e usar o dinheiro para dar um bônus de fim de ano para os funcionários?

Arcano9 Londres, 27/12/2002

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Madame Bovary não sonha mais sozinha: tecla noite adentro

Mais adultérios virtuais
CONTARDO CALLIGARIS
Folha de S. Paulo, 13/11/2008

A COLUNA da semana passada tratava do uso da pornografia na internet, ou melhor, apresentava os resultados de uma pesquisa segundo a qual apenas um terço das mulheres parece considerar que o uso da pornografia on-line por seu parceiro constitui uma traição. Um pressuposto da pesquisa era que os homens gostariam de pornografia muito mais do que as mulheres. Recebi numerosos comentários, de dois tipos. Houve leitoras contestando a idéia de que a pornografia seja coisa de homem. E houve leitores e leitoras que esperavam que eu me ocupasse propriamente das relações adulterinas virtuais via Orkut, MSN etc. (as quais, de fato, despertam o ciúme e o desespero do parceiro excluído ou "traído" muito mais cruelmente do que o uso de pornografia on-line).
Concordo com as leitoras que contestam o pressuposto da pesquisa apresentada. Elas lembram que, tudo bem, talvez haja mais homens interessados em pornografia do que mulheres, mas certamente há muitas mulheres que gostam de algum tipo de pornografia. Nossa cultura, até 40 anos atrás, preferia pensar que as mulheres não tivessem desejo sexual algum (fantasias sexuais, nem falar): melhor, portanto, desconfiar de pressupostos que parecem confinar "naturalmente" as mulheres no mundo dos bons sentimentos da mãe reprodutora (e eventualmente tolerante com as "excentricidades" do marido "tarado"). Tanto mais que, na segunda metade do século 20, os melhores textos da literatura erótica foram escritos por mulheres.
Vamos aos leitores que esperavam que eu tratasse das relações adulterinas virtuais. Nota prévia. O uso da internet para seduzir um ou uma amante e, entre um encontro e outro, seguir dialogando com ele ou com ela não difere substancialmente do uso de cartas ou telefonemas. Ou seja, os amores e adultérios virtuais propriamente ditos são apenas as relações que se mantêm sempre na virtualidade, embora possam ser afetivamente muito relevantes para os envolvidos -talvez mais relevantes do que as relações reais com o parceiro ou a parceira com quem eles vivem.
Ora, os amores e adultérios virtuais, assim definidos, são uma prática tanto masculina quanto feminina e cada vez mais difusa. Uma leitora, Nícia Adan Bonatti, escreveu (com brilho e bom humor): "Há muitas mulheres que fogem de seu cotidiano massacrante, insosso e afetivamente estéril buscando parceiros "príncipes encantados" em suas andanças internáuticas. O feijão pode queimar na panela, mas as horas gastas na internet serão preservadas como um tesouro inexpugnável (...) É muito fácil esquecer que o parceiro de vida já foi o príncipe da vez em priscas eras, já foi o desencadeador de taquicardias homéricas antes de transformar-se no nabo de miolo mole que ronca no sofá".
Essas mulheres, ela continua, "vivem loucas aventuras virtuais, realizam desejos recônditos sem pagar preços por suas fantasias; diver- tem-se bastante, e depois lavam as mãos e recebem os maridos como se o dia tivesse sido mais um da infinita rotina". Concordo: homens e mulheres parecem encontrar na net um instrumento novo e adequado para compensar uma insatisfação crônica com a vida que eles se permitem viver -compensar, digo, não com as quimeras solitárias de Madame Bovary, mas numa espécie de "bovarismo a dois", em que o devaneio é sustentado e, de fato, realizado pelo diálogo virtual com alguém que pode estar a milhares de quilômetros de distância e, por isso mesmo, garante facilmente a permanência do encantamento.
Conheci um casal unido, que se gostava e compartilhava com coragem as alegrias e as adversidades da vida. Um dia, cada um deles, o homem e a mulher, descobriu que o outro vivia, pela internet, um amor virtual paralelo.
O ciúme era fora de questão, visto que ambos eram traidores e traídos. Só cabia uma certa consternação: "O que aconteceu com a relação que estamos vivendo, se, para vivê-la, ambos precisamos imaginar outra?".
A leitora que citei termina seu e-mail perguntando: "O que temos, enfim, feito com nossos sonhos?". Pois é, graças à internet, conseguimos separá-los bastante radicalmente do mundo real; com isso, eles não nos ajudam a transformar nossa vida. Em compensação, devanear se tornou um prazer menos sofrido. Mme. Bovary se desesperava por não ser "outra"; nós, teclando noites a fio, podemos encontrar alguém que nos faça acreditar que somos "outros".



terça-feira, 11 de novembro de 2008

Escolha

Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor:
- Qual o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui? Respondeu o diretor:
- Nós enchemos uma banheira de hidromassagem com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie.
De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.
- Entendi, disse o visitante, uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher.
- Não, respondeu o diretor, uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?
Dedicado a todos que escolheram o balde.

A vida tem muito mais opções...
E muitas vezes são tão óbvias como o ralo. Só falta enxergarmos!

sábado, 4 de outubro de 2008

São Paulo e seu banco branco

Morar aqui é assim: dificilmente vamos a todos os lugares da cidade, nem ficamos sabendo do que acontece ao lado de onde moramos... Pode lhe parecer estranho, mas morar em Sampa é assim.

Te pareceu uma cidade fria? Não deveria, é só uma cidade muito grande. E pelas dimensões abrigamos todos e não somos mais preconceituosos do que o Brasil em geral. Aliás, somos até bem liberais. Quer um exemplo? Nós já elegemos como Prefeito: Alcoolatra, Negro, Velho, Paulo, Mulher /Nordestina/Pobre, Sexóloga e Gay, e muitos não nasceram na cidade, já tivemos prefeitos do interior do Estado, Carioca, Paraibano. Na boa, isso não é legal?

Nós precisamos de regras para tudo, bem claras, bem determinadas, inclusão social é uma preocupação. Quer um outro exemplo? Estações da CPTM ganham assentos especiais para obesos. Lei estadual obriga a instalação dos bancos especiais nas estações de trens.


Foi publicado no Diário do Comércio matéria sobre o assunto:


"A estação Comendador Ermelino, na zona leste da Capital, já recebeu seu par de assentos brancos. Mas, segundo um vigilante da estação, não é comum ver gordinhos ou gordinhas por ali. "São os casais de namorados que estão usando", disse o vigilante na tarde de ontem. Não se pode dizer que os namorados se apropriaram daqueles bancos de má-fé. Nenhuma placa informa aos usuários qual a função daqueles bancos, pois não há um símbolo visual para identificar pessoas obesas, segundo explicaram funcionários da CPTM.

Segundo a CPTM, os bancos foram desenvolvidos a partir de 2007, para atender uma lei estadual. A lei prevê também os bancos especiais dentro dos trens, o que, segundo a empresa, está sendo providenciado."


quarta-feira, 16 de julho de 2008

Cartaz Português para incentivar doação de sangue

domingo, 13 de julho de 2008

Limites na educação dos filhos

"Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E, com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais 'espertas', ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.

Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos.

Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.

E, o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.

À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.

Mas, na medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que poucos os respeitem.

E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim. Quer dizer, os papéis se inverteram e agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para ganhá-los, e não o inverso, como no passado.

Isso explica o esforço que fazem, hoje, tantos pais e mães para serem os melhores amigos e 'tudo darem' a seus filhos.

Dizem que os extremos se atraem. Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo, ao nos ver tão débeis e perdidos quanto eles. Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.

Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas, enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio, no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros, sem limites, sem destino.

Os limites abrigam o indivíduo, com amor ilimitado e profundo respeito.'

Dizem que este texto é de Monica Monasterio (Madrid-Espanha)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Percepção do tempo

Aldo Novak, coach & conferencista - Diretor da Academia Novak

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea.

Então... quando tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias... ou anos. Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que ocorreria. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia. Para que não fiquemos loucos, o cérebro faz parecer que nós não vimos, não sentimos e não vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos, iguais.

Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os espelhos, os outros veículos... nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia conseguimos dirigir trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo tempo. E você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso.

Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são apagados de sua noção de passagem do tempo...

Porque estou explicando isso?

Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo?

Tudo. A primeira vez que isso me ocorreu foi quando passei três meses nas florestas de New Hampshire, Estados Unidos, morando em uma cabana. Era tudo tão diferente, as pessoas, a paisagem, a língua, que eu tinha dores de cabeça sempre que viajava em uma estrada, porque meu cérebro ficava lendo todas as placas (eu lia mesmo, pois era tudo novidade, para mim).

Foram somente três meses, mas ao final do segundo mês eu já me sentia como se estivesse há um ano longe do Brasil. Foi quando comecei a pesquisar a razão dessa diferença de percepção.

Bastou eu voltar ao Brasil e o tempo voltou a "acelerar".

Pelo menos, assim parecia. Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... r-o-t-i-n-a.

Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

O ANTÍDOTO PARA A ACELERAÇÃO DO TEMPO: "M & M"
Felizmente há um antídoto: Mude e Marque. Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe da formatura de sua turma, visite parentes distantes, vá a uma final de campeonato, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no natal, ou faça os enfeites com frutas da região e a participação das crianças, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor - faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras...

V I V A!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado (a) com alguém disposto (a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais.. vivo... do que a maioria dos livros da vida que existem por ai.

Se você não tiver mais a esposa, ou o marido, cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Eva, Maria, Amélia.... Lilica

No princípio eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.

Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.

Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...

Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!

(O Autor é Desconhecido, mas um verdadeiro sábio...)

sábado, 7 de junho de 2008

Meninas, o Dia dos Namorados está chegando... II

Que situação....



sexta-feira, 6 de junho de 2008

Celular ou algemas eletrônicas?




Todo dia é sempre igual

Pesquisadores da Northeastern University, em Boston, que rastrearam 100 mil pessoas usando os sinais de seus telefones celulares confirmaram que a maioria dos seres humanos são criaturas de hábito.

A maior parte de nós vai ao trabalho, escola e volta para casa em padrões surpreendentemente previsíveis. Mas a informação, longe de ser redundante, ajudará os pesquisadores no planejamento urbano e na preparação para emergências. O estudo foi publicado na revista científica Nature .

O estudo concluiu que a maioria das pessoas nunca fica a mais de 32 quilômetros da própria casa. Os autores do trabalho não informaram onde vivem as 100 mil pessoas monitoradas, mas utilizaram dados de uma empresa de telefonia celular de um país industrializado da Europa. A pesquisa não pode ser feita nos EUA, onde as leis só permitem monitorar pessoas por celular se elas consentirem com o rastreamento.

"Trata-se de um novo passo para a ciência", defende Albert-Lazlo Barabasi, co-autor do estudo.

"Pela primeira vez tivemos a chance de acompanhar alguns aspectos do comportamento humano". A Privacy Rights Clearinghouse, entidade de defesa do consumidor da Califórnia, critica o fato do estudo ter sido feito sem o consentimento das pessoas monitoradas.

fonte: Diário do Comércio, 06/06/2008

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Gaiarsa ensina a viver....

Cresci com José Ângelo Gaiarsa, ele é delicioso

Parte 1




Parte 2




Parte 3





sábado, 24 de maio de 2008

Nicho de mercado



Ex-marido foi condenado a pagar indenização de R$ 20 mil à mulher por ter cometido infidelidade virtual. A sentença se baseou na troca de e-mails entre o acusado e sua amante. Informou a Folha Online.

As provas foram colhidas pela própria ex-mulher, que descobriu os e-mails arquivados no computador da família.

Ela também afirmou que precisou passar por tratamento psicológico, pois acreditava que o marido havia abandonado a família devido a uma crise existencial, e que jamais desconfiou da traição.

Jesus, Maria, José... Cuidado com os arquivos gravados em computadores chamados "de família". De acordo com a sentença, não houve invasão de privacidade porque os e-mails estavam gravados no computador de uso da família e a ex-mulher tinha acesso à senha do acusado.

"Simples arquivos não estão resguardados pelo sigilo conferido às correspondências", diz o texto. A decisão cabe recurso.

Se os casais começarem a revirar arquivos de e-mails dos seus parceiros vai ser uma loucura. Os advogados agradecem.


Álbum da Lilica - Fotos publicadas aqui

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